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10/04/2017

Viajante da luz I


Muitas voltas e giros já deu o planeta, após a chegada do viajante da luz.
Através de sons diferentes, os descendentes do viajante ampliaram a fala, ai foram se separando em grupos de sons diferentes. Assim seguiu-se uma propagação de tribos e de costumes, que por adaptações ao relevo e clima. Foi também se diferenciando na aparência física.
Desde então passaram a inventar, criar e fazer histórias, marcadas por essa divisão, dia e noite, que recebeu nome de tempo.
E com o girar do planeta, até aprimoraram a separação do tempo, horas, meses e anos e assim passaram a considerar os mais experientes como velhos, e inúteis em sua avaliação de utilidade. Arquitetaram a moral, o costume, o amor e o ódio.
Eles são terríveis, idealizaram um deus e os pecados, e então passaram a julgar uns aos outros, de acordo com convicções próprias. (Inquisições)
Tentavam assim se domesticar mutuamente, “isso até hoje”, reprimindo os seus instintos animais, e uns passaram a se considerar melhor que outros. Após inventarem o pecado, começaram a diversifica-lo de acordo com a utilidade no controle de outros, o pecado, moral, imoral, ou crimes. Pois também bolaram a justiça com suas leis que diz o que é ou não é crime.
E assim teve início as guerras as intrigas, usaram o pecado só para condenar os que pensam e agem diferente de si. Inventaram a justiça, que só vale, desde que seja justa para alguém.
Criaram o valor, que só existe nas coisas, situações e não nos seres.

(Sergio Quegi – 04/10/2017)

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